A desumanização como risco ético: inteligência artificial e os fundamentos humanos da justiça do trabalho


Título: A desumanização como risco ético: inteligência artificial e os fundamentos humanos da justiça do trabalho
Autor: Couto, Marina Grojpen
Resumo: O avanço da inteligência artificial no Poder Judiciário brasileiro tem despertado entusiasmo e preocupação, especialmente no âmbito da Justiça do Trabalho. Este artigo analisa os desafios éticos do uso da IA em decisões judiciais trabalhistas, discutindo o risco de desumanização do processo, a possível substituição da atuação humana por sistemas automatizados e a reconfiguração silenciosa do papel do juiz. A pesquisa parte da premissa de que a automação, quando utilizada de forma acrítica, pode comprometer princípios constitucionais como a dignidade da pessoa humana, o contraditório e a proteção ao trabalhador. Reconhece-se, contudo, que a IA pode funcionar como ferramenta de apoio relevante, desde que subordinada à racionalidade crítica do julgador e à preservação da justiça social. O texto propõe uma governança ética da tecnologia, que concilie inovação com os valores fundantes da jurisdição trabalhista.
Assunto: Inteligência artificial, aspectos jurídicos, Brasil
Justiça do trabalho, automação, Brasil
Ética
Juiz, Brasil
Poder judiciário, Brasil
Idioma: por, eng
Referência: Couto, Marina Grojpen. A desumanização como risco ético: inteligência artificial e os fundamentos humanos da justiça do trabalho. Revista do Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região, Belo Horizonte, v. 70, n. 110, p. 97-116, jul./dez. 2024
URI: http://as1.trt3.jus.br/bd-trt3/handle/11103/93231
Data de publicação: 2024-07


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